domingo, 8 de julho de 2012

Revolutiva..quem não ouviu , precisa ouvir ( entrevista )


Imagina só...uma banda pesada , bem no estilo Korn , Sepultura, e outras...agora coloque uma voz doce, de uma menina que parece mais com uma fã do Justin Bieber ( sem ofensas ) . Quando a menina abre a boca , véio... o papo é outro...o furacão Revolutiva impressiona com sua qualidade vocal e musical.As músicas são maravilhosas , o som , digno de bandas maravilhosas que já tocaram em festivas como Rock in Rio. 



A banda ainda pode evoluir mais , com certeza...Paolla ( vocalista ) está na banda um pouco mais de 6 meses ( ! ) . bati um papo bem bacana com ela neste último Suburbagem , lá no Casarti      ( 07/07/2012 ) , aonde eles foram somente para divulgar o EP e o novo site da banda.  Não tem como observar Paolla e não associá-la as menininhas bobinhas Emos que andam por aí. Ledo engano , meus amigos. A menina fala bem, é muito inteligente , e canta pra burro. A banda não fica atrás. Todos possuem uma postura profissional , ideológica e honesta. mais um ponto pra eles.
Nesta entrevista , respondida por todos eles , a banda fala de sua história , planos , músicas , e curiosidades.


Banda formada no final de 2010, era inicialmente um projeto de hobby entre três amigos de bairro, Bruno Guedes (guitarra), Marcos Tremura (baixo) e Diogo Ponce (bateria). O foco da banda era tocar em seu repertório, bandas como Rage Against The Machine, Limp Bizkit, Korn, Deftones, Raimundos e demais bandas nacionais e internacionais, que figuraram o cenário Rock dos anos 90.
Com o passar dos ensaios, a banda chegou em um ponto inesperado, onde já tinha material suficiente para gravar um EP com músicas próprias. Com as musicas prontas e inicializando o processo de gravação, a banda começou uma busca por quem ocuparia os vocais de forma definitiva. E nessa busca chegaram a Paolla Guimarães,  que já no primeiro ensaio, mostrou-se perfeitamente capaz de cumprir as caracteristicas que a  banda procurava em um vocalista.
A Revolutiva não vem com a falsa promessa de fazer um som único e diferente, como a maioria das bandas atuais se apresenta, mas sim, com a proposta de tocar o que realmente gosta e acha relevante, mesclando isso com letras diretas e guitarras bem distorcidas.
Ouça o som e permita-se viajar nessa síntese sonora criada pela Revolutiva.



Como surgiu a banda ? Porque o nome Revolutiva ?

A banda surgiu de uma brincadeira, pois, inicialmente seria apenas para tocar covers e nos divertimos nos finais de semana. Diogo, Marcos e Guedes tinham influências parecidas, bem voltada para o som tocado nos anos 90. Com o tempo a brincadeira acabou ficando bem séria e, instintivamente, começamos a compor músicas próprias. Com basicamente tudo pronto, ficamos um ano sem vocalista, e começamos uma busca frenética por quem ocuparia o posto. Encontramos a Paolla, que a uns anos atrás já tinha levado um som com o Guedes. Logo no primeiro ensaio ela já chegou destruindo nos vocais e impressionando a todos nós e conseguindo, com êxito, ocupar essa vaga, pois juntava tudo que precisávamos para proposta do som. O nome veio da união das palavras REVOLUÇÃO e ATIVA, idéia dada pelo Guedes, afim de expressar qual a intenção ideológica da banda.


Qual a influência de vocês ?

A década de 1990 é, em geral, nosso berço musical. Fica difícil selecionar bandas específicas, ainda mais que fazemos questão de misturar todas as nossas influências e fazer um som bem peculiar. Quando as idéias surgem no estúdio, não temos noção do que virá. Só sabemos que o caos Old School Style está presente e, no final, tudo se encaixa naturalmente. Contudo, alguns nomes para ilustrar são: Deftones, Limp Bizkit, Pantera, Kittie, Korn, Otep, Sepultura, entre outras.


Como vocês chegaram a decisão de cantar em inglês? A idéia é realmente tentar um mercado maior ou permanecer no mercado independente?

Nossas letras eram todas em português, tínhamos certeza que seria assim, até o nosso primeiro show. Depois da apresentação, sentimos que algo podia melhorar. Pegamos o instrumental que já estava todo gravado, reescrevemos as letras e achamos o que estava faltando. Em relação ao mercado, cremos que a palavra esteja associada ao dinheiro. Quem vive para o rock, no Brasil, não converge seus objetivos para o dinheiro, mas sim para a boa musica e com isso, atingir o máximo de pessoas possível. Por isso a decisão de cantar em inglês, seria o toque abrangedor, que daria o potencial de atingir o maior número de pessoas possível.
 

Nesse tempo que vocês estão juntos , qual o melhor show que já fizeram?

Nosso primeiro show, na Lona Cultural João Bosco (Vista Alegre) teve uma energia muito bacana, com muitos amigos presentes. O Rock no BF em Mesquita também foi muito bom. A galera participou ativamente da apresentação e fomos muito bem recebidos pelos organizadores e publico.


Como funciona o processo de composição de vocês ? Todos falam inglês?

Todos nós falamos inglês, isso facilita muito a composição e o compreendimento geral. Nesse primeiro EP, nosso baterista, Diogo, ficou responsável pela composição das letras. Todas foram estudadas e todos deram um sugestões para otimizar os conceitos propostos nas letras.

 
Como está andando o EP de vocês ?Como está sendo, (ou foi), o processo de gravação?

O EP está fase final de preparação. Tudo já foi gravado, só estamos esperando para lançar junto com nosso site. O processo demorou um pouco pela procura de alguém para assumir o microfone. Mas isso foi resolvido com a entrada da Paolla.


Ouvi de vocês que a banda lembra uma menina parecida com a Britney Spears, mas quando abre a boca, sai o Max Cavalera de dentro. Já pararam pra pensar no impacto que vocês causam?

É muito engraçado ver a reação das pessoas em relação a isso. Não sabemos definir, mas todos esperam uma coisa completamente diferente. A fisionomia das pessoas muda quando Paolla solta o primeiro grito. É uma mistura de surpresa com animação, é fantástico. Se mostrarmos uma foto da Paolla pra 10 pessoas e perguntarmos o que ela canta, ninguém acertaria, hahahahaha.
 

De acordo com vocês, qual a maior dificuldade das bandas atuais para seguir em frente? O mercado é cruel?

O mercado independente é delicado, mas é a única alternativa para bandas cuja intenção é trazer á tona suas próprias características sonoras. Uma característica evidente na nossa geração musical é aquela sensação de produção em série onde não se encontra nada diferente, nada que surpreenda. De certo modo isso é justificável, pois, antigamente existia o comércio de discos, para vender e lucrar. Hoje, a Internet reduziu muito o lucro da industria, a divulgação em massa de conteúdo intelectual forçou as gravadoras a não perderem tempo em apostas e a maioria tende a seguir a uma suposta fórmula do sucesso. Entretanto, nossa concepção é que, artistas moldados por valores fúteis perdem potencial de satisfação com o próprio trabalho e não é esse nosso foco.
 

A  Internet ajuda ou atrapalha?

Complementando a pergunta anterior, para industria fonográfica a Internet tem um caráter negativo, pela diminuição dos lucros. Em contraponto, para o artista independente a Internet tem um lado extremamente positivo, poi,s mesmo sem muitos recursos é possível gravar músicas, clipes e se tornar conhecido com o uso da rede.


O que vem por aí? O que podemos esperar da banda?

Essa provavelmente é a pergunta mais difícil do questionário, pois na verdade, nem nós sabemos o que pode vir, Hahahaha. Nosso primeiro EP será lançado dia 07/07 e trará 4 músicas. Estamos ansiosos com o fato de como será recebido pelas pessoas. Fora isso, a longo prazo, podemos dizer que nossos ensaios são repletos de surpresas, nossas músicas surgem de riffs improvisados na guitarra, de idéias que estalam em nossas cabeças. Só esperem um som bem sincero com uma forte influência dos anos 90, essa é a base.


Querem deixar uma mensagem para todos que lêem o Blog e aos fãs da banda? Fiquem a vontade.

Obrigado a galera do Seattle Carioca, pelo esse espaço cedido, e obrigado a todos que estão apoiando e acompanhando, desde o início, algo que acreditamos ser a ponta de um grande Iceberg. A revolução está na mente. Nossas atitudes a tornam ativa.






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