Imagina só...uma banda pesada , bem no estilo Korn , Sepultura, e outras...agora coloque uma voz doce, de uma menina que parece mais com uma fã do Justin Bieber ( sem ofensas ) . Quando a menina abre a boca , véio... o papo é outro...o furacão Revolutiva impressiona com sua qualidade vocal e musical.As músicas são maravilhosas , o som , digno de bandas maravilhosas que já tocaram em festivas como Rock in Rio.
A banda ainda pode evoluir mais , com certeza...Paolla ( vocalista ) está na banda um pouco mais de 6 meses ( ! ) . bati um papo bem bacana com ela neste último Suburbagem , lá no Casarti ( 07/07/2012 ) , aonde eles foram somente para divulgar o EP e o novo site da banda. Não tem como observar Paolla e não associá-la as menininhas bobinhas Emos que andam por aí. Ledo engano , meus amigos. A menina fala bem, é muito inteligente , e canta pra burro. A banda não fica atrás. Todos possuem uma postura profissional , ideológica e honesta. mais um ponto pra eles.
Nesta entrevista , respondida por todos eles , a banda fala de sua história , planos , músicas , e curiosidades.
Banda formada no final de
2010, era inicialmente um projeto de hobby entre três amigos de bairro, Bruno
Guedes (guitarra), Marcos Tremura (baixo) e Diogo Ponce (bateria). O foco da
banda era tocar em seu repertório, bandas como Rage Against The Machine, Limp
Bizkit, Korn, Deftones, Raimundos e demais bandas nacionais e internacionais,
que figuraram o cenário Rock dos anos 90.
Com o passar dos ensaios,
a banda chegou em um ponto inesperado, onde já tinha material suficiente para
gravar um EP com músicas próprias. Com as musicas prontas e inicializando o
processo de gravação, a banda começou uma busca por quem ocuparia os vocais de
forma definitiva. E nessa busca chegaram a Paolla Guimarães, que já no primeiro ensaio, mostrou-se
perfeitamente capaz de cumprir as caracteristicas que a banda procurava em um vocalista.
A Revolutiva não vem com
a falsa promessa de fazer um som único e diferente, como a maioria das bandas
atuais se apresenta, mas sim, com a proposta de tocar o que realmente gosta e
acha relevante, mesclando isso com letras diretas e guitarras bem distorcidas.
Ouça
o som e permita-se viajar nessa síntese sonora criada pela Revolutiva.
Como surgiu a banda ? Porque o
nome Revolutiva ?
A banda surgiu de uma brincadeira, pois, inicialmente
seria apenas para tocar covers e nos divertimos nos finais de semana. Diogo,
Marcos e Guedes tinham influências parecidas, bem voltada para o som tocado nos
anos 90. Com o tempo a brincadeira acabou ficando bem séria e, instintivamente,
começamos a compor músicas próprias. Com basicamente tudo pronto, ficamos um
ano sem vocalista, e começamos uma busca frenética por quem ocuparia o posto.
Encontramos a Paolla, que a uns anos atrás já tinha levado um som com o Guedes.
Logo no primeiro ensaio ela já chegou destruindo nos vocais e impressionando a
todos nós e conseguindo, com êxito, ocupar essa vaga, pois juntava tudo que
precisávamos para proposta do som. O nome veio da união das palavras REVOLUÇÃO
e ATIVA, idéia dada pelo Guedes, afim de expressar qual a intenção ideológica
da banda.
Qual a influência de vocês ?
A década de 1990 é, em geral, nosso berço musical. Fica
difícil selecionar bandas específicas, ainda mais que fazemos questão de
misturar todas as nossas influências e fazer um som bem peculiar. Quando as
idéias surgem no estúdio, não temos noção do que virá. Só sabemos que o caos
Old School Style está presente e, no final, tudo se encaixa naturalmente.
Contudo, alguns nomes para ilustrar são: Deftones, Limp Bizkit, Pantera,
Kittie, Korn, Otep, Sepultura, entre outras.
Como vocês chegaram a decisão de
cantar em inglês? A idéia é realmente tentar um mercado maior ou permanecer no
mercado independente?
Nossas letras eram todas em português, tínhamos certeza
que seria assim, até o nosso primeiro show. Depois da apresentação, sentimos
que algo podia melhorar. Pegamos o instrumental que já estava todo gravado,
reescrevemos as letras e achamos o que estava faltando. Em relação ao mercado,
cremos que a palavra esteja associada ao dinheiro. Quem vive para o rock, no
Brasil, não converge seus objetivos para o dinheiro,
mas sim para a boa musica e com isso, atingir o máximo de pessoas possível. Por
isso a decisão de cantar em inglês, seria o toque
abrangedor, que daria o potencial de atingir o maior número de pessoas
possível.
Nesse tempo que vocês estão juntos
, qual o melhor show que já fizeram?
Nosso primeiro show, na Lona Cultural João Bosco (Vista
Alegre) teve uma energia muito bacana, com muitos amigos presentes. O Rock no
BF em Mesquita também foi muito bom. A galera participou ativamente da
apresentação e fomos muito bem recebidos pelos organizadores e publico.
Como funciona o processo de
composição de vocês ? Todos falam inglês?
Todos nós falamos inglês, isso facilita muito a composição
e o compreendimento geral. Nesse primeiro EP, nosso baterista, Diogo, ficou
responsável pela composição das letras. Todas foram estudadas e todos deram um
sugestões para otimizar os conceitos propostos nas letras.
Como está andando o EP de vocês
?Como está sendo, (ou foi), o processo de gravação?
O EP está fase final de preparação. Tudo já foi gravado,
só estamos esperando para lançar junto com nosso site. O processo demorou um
pouco pela procura de alguém para assumir o microfone. Mas isso foi resolvido
com a entrada da Paolla.
Ouvi de vocês que a banda lembra
uma menina parecida com a Britney Spears, mas quando abre a boca, sai o Max
Cavalera de dentro. Já pararam pra pensar no impacto que vocês causam?
É muito engraçado ver a reação das pessoas em relação a
isso. Não sabemos definir, mas todos esperam uma coisa completamente diferente.
A fisionomia das pessoas muda quando Paolla solta o primeiro grito. É uma
mistura de surpresa com animação, é fantástico. Se mostrarmos uma foto da
Paolla pra 10 pessoas e perguntarmos o que ela canta, ninguém acertaria,
hahahahaha.
De acordo com vocês, qual a maior
dificuldade das bandas atuais para seguir em frente? O mercado é cruel?
O mercado independente é delicado, mas é a única
alternativa para bandas cuja intenção é trazer á tona suas próprias
características sonoras. Uma característica evidente na nossa geração musical é
aquela sensação de produção em série onde não se encontra nada diferente, nada
que surpreenda. De certo modo isso é justificável, pois, antigamente existia o
comércio de discos, para vender e lucrar. Hoje, a Internet reduziu muito o
lucro da industria, a divulgação em massa de conteúdo intelectual forçou as
gravadoras a não perderem tempo em apostas e a maioria tende a seguir a uma
suposta fórmula do sucesso. Entretanto, nossa concepção é que, artistas
moldados por valores fúteis perdem potencial de satisfação com o próprio
trabalho e não é esse nosso foco.
Complementando a pergunta anterior, para industria
fonográfica a Internet tem um caráter negativo, pela diminuição dos lucros. Em contraponto, para o artista independente a Internet tem um lado
extremamente positivo, poi,s mesmo sem muitos recursos é possível gravar
músicas, clipes e se tornar conhecido com o uso da rede.
O que vem por aí? O que podemos
esperar da banda?
Essa provavelmente é a pergunta mais difícil do
questionário, pois na verdade, nem nós sabemos o que pode vir, Hahahaha. Nosso
primeiro EP será lançado dia 07/07 e trará 4 músicas. Estamos ansiosos com o
fato de como será recebido pelas pessoas. Fora isso, a longo prazo, podemos
dizer que nossos ensaios são repletos de surpresas, nossas músicas surgem de
riffs improvisados na guitarra, de idéias que estalam em nossas cabeças. Só
esperem um som bem sincero com uma forte influência dos anos 90, essa é a base.
Querem deixar uma mensagem para
todos que lêem o Blog e aos fãs da banda? Fiquem a vontade.
Obrigado a galera do Seattle Carioca, pelo esse espaço
cedido, e obrigado a todos que estão apoiando e acompanhando, desde o início,
algo que acreditamos ser a ponta de um grande Iceberg. A revolução está na
mente. Nossas atitudes a tornam ativa.
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