A Volta do Seattle Carioca: tudo novo!!!

 Algumas coisas aconteceram nos últimos meses. Confesso que fui muito inocente em acreditar em 100% da união do movimento Rock independente. Não poderia ter sido tão romântico assim. Tem gente que tá nessa por grana, ou outros interesses que não são os meus. Gente que explora bandas, eventos, lugares, pessoas...mas melhor deixá-los para lá. Tive que dar um tempo. Deixar a tristeza ir embora.Soube até de gente que fez chacota e comemorou ( acredita ?) no fim do Seattle Carioca. É muito lamentável saber que tem gente assim no nosso meio.

Pois bem;



O Seattle Carioca volta agora de forma mais independente e organizada. As bandas independentes continuarão tendo matérias por aqui. saberão das novidades de show, entrevistas, clips e musicas novas de todo o cenário. Agora , um pouco mais amplo, pois farei o intercâmbio de bandas de outros estados também.

Mas a maior novidade será o programa de rádio que está sendo montado para todos. Em breve estreará o programa "Seattle on The Rocks" , com muito rock independente, bandas covers, agendas, curiosidades e promoções. Deixarei mais detalhes aos poucos.



Quanto as festas...vão ser melhores !!!! Serão em muitos lugares diferentes, em bairros diferentes , e cidades diferentes! O Seattle Carioca   irá atingir mais lugares, com bandas legais, clipes no telão , preços populares...camisas, brindes...

Pois é amigos, estamos de volta...e melhor do que nunca...

Por isso , vão até a página do Seattle , no facebook , e dão uma curtida por lá...
https://www.facebook.com/SeattleCariocaProducoes


As bandas, mandem material para a pagina, mantenham contato!

Aguardem o que está por vir, pois irão ficar felizes, sempre conosco.

Estamos vivos...mais vivo do que antes...!!!


Obrigado a todos.

Cleber Souza

Conheçam o Hakadian . Entrevistão !

Conheçam o Hakadian : Como eles mesmo disseram para mim que são praticamente "viciados em tocar". Também não é para menos. A banda criada em 2009 , a banda faz um rock medieval, gótico, pesado , mas também primoroso e de muito talento. parece ser realmente dificil parar o sexteto que quer muito se fazer por conhecer , mostrar seu trabalho e provar a que veio. Nesta entrevista exclusiva cedida ao seattle carioca , a banda mostra a cara. Sem medo de ser feliz.

 A banda tem quanto tempo? Como Surgiu?

A banda surgiu em meados de 2009, e foi fundada por Anik Lima(Vocais), Alexandre Santos (Guitarras) e Thiago (bateria) já éramos remanescentes de uma outra banda que havia terminado, então resolvemos continuar nosso projeto mas desde o  inicio com a pretensão de sermos uma banda autoral, chegamos a apresentar algumas musicas nossas na época, porem com a saída do baterista e compositor dessas músicas, a banda deu uma parada nas autorais  e preferiu continuar com os covers até conseguirmos firmar os demais integrantes.

 O som de vocês é claramente inspirado em Epica, Nightwish, etc... essas são as influências da banda?

Sim, nosso som é influenciado por essas bandas, embora cada um integrante possuiu um estilo próprio. Isso é o que contribui para a sonoridade 'HAKADIANA', tentamos explorar o potência de cada um de nós para que possamos fazer um som de qualidade e diferenciado com bastante peso.

 O mercado para bandas que cantam em inglês é competitivo, e porque não dizer penoso as vezes. Por quê foi feita essa escolha? Todos falam em inglês ?

Devido à vertente que realizamos com base no Simphonic Metal, decidimos manter a linha de composições em inglês, não descartando de maneira alguma a possibilidade de algumas composições em português. Acreditamos que este estilo pede composições em inglês. Atualmente nem todos da banda falam fluentemente inglês.

 Qual foi o melhor show de vocês até hoje e porque?

O melhor show até hoje, foi em Mesquita no evento Passarela do rock, esse evento foi muito especial, pois conseguimos lotar o lugar e fazer com que mais de 1000 pessoas (a maior quantidade de publico que já tivemos até agora) curtissem o nosso som. A galera abrindo roda punk, curtindo as músicas e se empolgando, foi muito bom.

 

 Quais os projetos futuros da banda?

Nossos projetos são bem simples, finalizar nossas gravações, e compartilhar nosso trabalho com o público e conseguir o reconhecimento como uma banda de Gothic Metal Simphonico Carioca de prestígio. 

No MySpace de vocês estão musicas covers e somente uma autoral. O que preferem fazer mais Cover ou autoral?

Fazemos cover`s de bandas para mostrar a nossa qualidade sonora incluíndo à característica do HAKADIAN. Estamos trabalhando,  reescrevendo nossas músicas e acrescentando a pegada da nova formação.

Sem dúvida nossa preferência é fazer autoral, pois dessa forma estamos apresentando nossa identidade ao público.

 

 Até aonde a internet ajuda as bandas independentes e aonde vocês acham que ela realmente atrapalha?

A internet, atualmente, é o maior meio de divulgação para as bandas que realizam o trabalho independente, pois passamos por certas dificuldades como divulgação de eventos, e até mesmo do nosso trabalho, desta forma, uma banda independente só tem esses meios para tentar se firmar no cenário underground nacional. O ponto negativo de tudo isso realmente é quando as pessoas preferem baixar as músicas ao invés de ajudar a banda comprando e divulgando seu material físico.

  

 Hakadian; de onde veio esse nome?

Através de pesquisas, descobrimos uma civilização organizada que surgiu no oriente médio, isso nos despertou grande curiosidade, sua cultura foi a base para muitas outras que vieram, pois eram um povo conquistador. Também queríamos um nome forte que nos descrevesse, que nós tornasse únicos. Final também somos conquistadores.

 Para quem curte o Hakadian e para o pessoal que lê aqui no Seattle Carioca, deixem uma mensagem...esperamos vê-los ao vivo em nossas festas !

Saudações amigos da Seattle Carioca! Estamos ansiosos para nos apresentar em sua festa! Nós temos o que vocês desejam! Um show com peso e interação!

 Curta

Aqui está o som da banda para quem quiser curtir (clip acima) ! Curtam a pagina da banda no facebook! (http://www.facebook.com/banda.hakadian?ref=ts )

Mais um grande festival...é o Rock em Movimento!

 Niterói vai tremer. Esse é o objetivo dos organizadores do Rock em Movimento, que ocorrerá no dia 15 de setembro, no teatro do DCE da UFF ( av. Visconde do Rio Branco , 625 Centro de Niterói em frente as barcas ), e começará as 20 horas e a entrada é gratuita.Uma grande oportunidade do povo de Niterói conhecer bandas legais e coisa nova.

Organizado desta vez pelas bandas Levante, Concreto Armado e Algoz, o evento demonstra ser muito mais do que um evento. Mostra agora a união das bandas e a organização das mesmas em torno de seus objetivos. Desta vez, sem intermediários. Atitudes assim, provam que o cenário independente está cada vez mais forte, cada vez mais rico, e o melhor de tudo, cada vez mais unido.

As bandas escolhidas para essa edição serão: 

A DAMA E OS VAGABUNDOS 

   Uma musica rock pop com batidas e quebradas interessantes fazem da banda A Dama e os Vagabundos uma bela banda. A voz de Tuany Faria se destaca meio a toda porradaria muito bem tocada e certinha. A banda toca um rock divertido, com refrões pegajosos e dobras de vocal bem consistentes. Não tenho dúvidas de que fará um show bacana. Destaque para o baixista da banda que faz conversões pra lá de interessantes. 

SKY ROAD

 Banda muito interessante, com musicas em inglês, com um som meio pós- punk & psicodélico e com um vocalista de voz marcante. Uma viagem meio Pink Floyd , The Doors, e me lembrou alguma coisa de The Mission também. De uma competência ímpar, promete impressionar os ouvidos mais exigentes. Certeza de um belíssimo show e muita virtuose.Imperdível !

LOUGO MOURO

   Com um som reflexivo, um rock bem sincero e uma musica cativante, o Lougo Mouro faz um rock bem nacional. Muito próximo dos anos 80, a banda tem conversões maravilhosas, um som agradável demais e tem letras bem legais. Tudo parece realmente no lugar. O peso musical é variado, a banda se concentra mais na melodia, oque torna a banda muito gostosa de se ouvir. Mais um ponto alto para quem gosta de rock puramente Brasil!

NEUTRÔNICA

 O Neutrônica faz o que muitas bandas esquecem as vezes de fazer: serem simples. A simplicidade da banda talvez seja o ponto mais interessante, fazendo deles uma proposta muito fácil de ser assimilada. Rock and Roll mesmo, sem muitas firulas. Lembra as bandas bem simples de rock dos anos 70 que viajam pelo Hard , um pouco mais cru. Seria uma coisa mais experimentalista, mas bem legal mesmo. vai chama atenção, com certeza.

Se o objetivo for manter a cena independente viva, com certeza, os organizadores serão bem sucedidos. para quem puder ir, não perca essa oportunidade. Será de graça que poderá se ver muita coisa legal. Depois, não vem com a desculpa de que não deu...

Meus parabéns para bandas Algoz, Levante e Concreto Armado!

Suburbagem Wilson Batista : Democracia musical e cultura suburbana.

Com uma das edições mais diferentes de 14 anos de história, o Suburbagem homenageou o sambista Wilson Batista em um evento feito na Lona Cultural de Vista Alegre na noite de ontem. Com uma entrada de 1 kg de alimento não perecível, os organizadores apostaram num evento democrático, uma festa musical de muitos estilos e caras. Tinha de tudo um pouco, e o público na verdade é quem agradece. Dou antecipadamente os parabéns a todos. Foi ousado, diferente e espirituoso.
E como não ser? Haviam jovens, adultos, roqueiros, rappers, crianças , idosos e curiosos. Coisa que enche de orgulho a todos que organizam e fazem da cena underground acontecer.
Só para registrar: todos receberam cachê. Todos foram respeitados como estrelas do evento.Assim que deve(ria) ser.


PALESTRA
O evento começou com uma palestra falando da formação do subúrbio carioca com o Professor Justino , referência no assunto. Uma verdadeira aula ilustrada com mapas, fotos curiosas e muita informação para quem tem a curiosidade de suas reais raízes. Pessoas viram e ficaram maravilhadas com a dinâmica do que foi mostrado. A cultura local, as datas da formação dos bairros, a verdadeira importância dos trens e bondes e as reais condições de vida da época com seus conflitos politicos e sociais foram enfatizados na palestra.


ROBERTO LARA

Começa então a homenagem.Não poderia ser diferente. Samba "mais do que raiz" de Roberto Lara transformou o quintal da lona num verdadeiro quintal do samba. Com musicas de Wilson Batista, Roberto encantou os mais antigos que não escutavam as musicas do sambista, e surpreendeu os jovens com sua qualidade muscal. Foi interessante ver jovens que nunca tinham ouvido falar do homenageado, cantando refrões de suas musicas. Foi uma apresentação interessante, diferente e muito grata. Ponto para o grupo que acompanha Roberto. Muito bom.


BARROS TOMBO  

O angolano Barros Tombo está já um tempinho no Brasil. Mas não deixou suas raízes musicais, tocando o que podemos chamar de Word Music. Gosto do estilo, me lembrou um Baaba Mail Nomad Soul. As musicas são cantadas no dialeto de sua tribo em Angola, e Barros tem um swing gostoso de se ouvir. mais uma coisa que realmente fez a diferença no festival.Com uma apresentação comportada, diferente , agradável e contagiante, Barros fez bem a sua parte, e arrancou aplausos da platéia.



ESTER MARAK &  MARIA

No melhor estilo Cassia Eller / Ana Carolina, as meninas Ester Marak e Maria tocaram com muita competência um repertório cheio de covers. Com uma voz muito boa, e uma percussão em alto estilo. As duas colocaram a platéia para cantar o repertório repleto de musicas românticas. Não ouvi nada autoral das duas, mas acredito que se fizerem deve realmente ser bom. O estilo não é diferente do que tem por aí, mas as meninas realmente tem potencial. Um show que vale a pena ver sentadinho na mesa, tomando uma cervejinha e com seu benzinho do lado. MPB agradável e gostoso. parabéns.


NYL MC

Nyl é um velho conhecido da região. Defende o Rap com unhas e dentes e é o representante mais atuante  da área. Apresentou-se primeiro dando uma canja improvisada no show de Ester e Maria. Em sua apresentação, chamou-as de novo e retribuiu a gentileza. Fez a temperatura subir com suas musicas inéditas e mostrou habilidade e profissionalismo. Nyl parece ser realmente um artista já pronto, tem boas rimas, ritmo e uma voz muito boa. Suas musicas são muito legais e o rapaz consegue chamar atenção da galera para ele. Nyl não se preocupa em ser poético ou misterioso. Manda o recado e pronto. Muito bom mesmo.




RETROVÍRUS

Fechando a noite, o Retrovírus mostrou que sabe fazer muito bem o seu trabalho. Uma salada muito bem feita de covers e musicas próprias e  uma versão muito legal de uma musica de Wilson Batista em puro rock deixou todos no local empolgados. A banda misturou clássicos do Rock nacional dos anos 80, grunge e musicas autorais muito boas. O vocalista tem muita qualidade vocal, e a banda faz o que podemos chamar de rock pop, com muita competência. Soube animar, soube cativar o publico e fez um show seguro, correto e sem problemas. Muito legal.



Agradeço a todos que organizaram esse evento, dando um exemplo de humildade, competência e transparência musical. Não houve nenhum tipo de preconceito musical. Quem estava lá viu tudo, cantou tudo, curtiu tudo. O evento foi a prova de que o Suburbagem já deixou de ser apenas uma festa ou show. É uma idéia. Parabéns a todos!
  

Poesia urbana, protesto,competência e Rock and Roll ...Algoz!

 A banda é muito mais do que parece ser. Não querem somente fazer o seu som, deixarem de ser "underground" e viver do que sabem fazer de melhor. Não. O Algoz parece querer muito mais do que isso. Como uma verdadeira furadeira sonora, a banda se destaca não só pela competência extrema de seus músicos, o que realmente chama atenção são suas composições. Letras conscientes, adultas e com aquele prazer de prestar atenção "para saber o que estão dizendo"que tanto faz falta em algumas bandas, tornam o grupo uma verdadeira surpresa. Elza La Sombra ( vocal ) é uma grata mistura de vocais que cabem perfeitamente no rock e na MPB. No melhor estilo New Metal, mas com letras que reflete muito bem o sentimento humano, a banda atinge fácil o seu objetivo de fazer um rock reflexivo, denso e não menos divertido.

 

Com shows sensacionais, tocando aqui, e alí. A banda tem uma "tendência a liderar" o movimento independente, podendo ir longe com certeza. Todos tem uma postura bem politica, são unidos e sabem exatamente o que estão falando. Acordes pesados, bateria firme, baixo presente e constante com variações muito chamativas. Difícil não se empolgar e ver que o trabalho deles não dará frutos. A banda te chama, intimida e o melhor, te faz pensar. Isso conta muito e deve ser destacado.

Recomendo e muito a banda. Já tive o prazer de assisti-los ao vivo e de entrevistá-los ( a gravação logo vocês verão num documentário sobre bandas independentes que será montado ) e posso dizer que com certeza, o Algoz é, e sempre será referência no Underground. Se vão ficar muito tempo lá, acho difícil, mas só o tempo dirá. Parabéns a todos.

Elza ( vocal ) 

Diogo ( guitarra )

Jorge ( baixo )

Marcio ( bateria )

http://www.facebook.com/bandaalgoz

Pau de dar em Doido : InKaos !

  Com a verdadeira cara do Underground, o InKaos é "pau de dar em doido" mesmo. Com uma violência ímpar, a banda leva seu som que denominam Grindcore ( vou ser sincero, não conheço o termo, mas tá valendo ) mas lembra pra mim, os bons tempos de Ratos de Porão, Carcass e Napalm Death. É bem tocado, a vocalista Bia mostra muito potencial , mandando muito bem em todas as musicas.A banda tem uma base de guitarra e bateria muito bem estabilizada, o baixo aparece muito bem também. As mudanças para Trash metal e punk são interessantes e o som parece bem cru, o que dá um tom mais agressivo ainda . 

Com gravações ao vivo na Audio Rebel em Botafogo, o InKaos vai se tornando popular. A galera que curte o som destaca a banda pela qualidade que o grupo. Realmente para quem adora o estilo, a pedida é realmente boa. As letras não fogem a regra: protesto. Acho que nem dava pra ser diferente. Letrinha de amor para Trash e "Grindcore ( vou me acostumar com o termo ) não vai rolar nunca né?

Para quem acha que o Seattle Carioca Blog só fala de um tipo de rock, tá enganado. A gente fala de todos. Acredito que se o pessoal do Inkaos fizer realmente tudo direitinho e continuar nessa pegada, vão agradar muita gente. Achei interessante o que fazem, e a banda realmente prova que as bandas do estilo não são todas iguais.   

A banda conta com Bia ( vocais ) , Alex ( Bateria ) , Natália ( baixo ) e Diogo ( Guitarra ) e ao que parece, não vai demorar muito pra lançar material novo pra galera. Eu mesmo gostaria de ouvir como deve ser. pau de dar em doido véio...

pagina do Facebook do pessoal: http://www.facebook.com/inkaosgrindcore

O mundo mágico do Milhouse

 O Milhouse é uma banda muito diferente das muitas que eu já ouvi por aí no mundo underground. Além de serem bons músicos e possuírem uma energia bem legal, a banda faz um som pesado, bem tocado, com muitas variações e pouquíssimas letras. A viagem da banda é instrumental mesmo. Com um som puxado para o grunge clássico, mas com pensamentos "Pinkfloydianos" a banda faz uma mistura pra lá de interessante, e extremamente agradável. Para o espectador mais atento, a banda reserva músicas que parecem interagir com a letra, dando um tom simbiótico para aquilo que quer dizer. Bem pensado, bem tocado.

Tudo na banda parece bem construído. As músicas parecem que foram extremamente estudadas antes de ficarem prontas ( isso é uma opinião minha ), e acredito que a banda consiga construir um público fiel ao seu estilo, já que não são comerciais e parecem que não ligam nem um pouco para isso.
Com muitas distorções, ruídos e quebras de ritmo, a banda conquista e encanta com sua imensa criatividade. Arrisco-me a dizer que o Milhouse é o tipo de banda que vale muito mais a pena ir ao show do que escutar um CD ( mas não desaconselho a comprar um CD se você tiver oportunidade).
A banda roda por aí, tocando em um monte de lugares. Os rapazes são bacanas, tem carisma e muito talento. Não ligam para estigmas, rótulos e tudo mais. Aconselho muito a verem a banda e curtirem o seu som. Vale muito a pena mesmo. parabéns ao Milhouse, e sigam sempre assim. tendo essa identidade magnífica que possuem, sendo espirituosos e virtuosos com sua música. E para quem escuta: Fechem os olhos, e boa viagem.

Facebook da banda Milhouse: http://www.facebook.com/milhouserj

Zena: Qualidade e uma bela voz.

 De uns tempos pra cá, vem aparecendo muitas bandas com o vocal feminino no meio underground. Isso não é uma crítica muito pelo contrário, é uma boa surpresa. O Zena é uma destas bandas. A belíssima voz de Giul Abreu flerta de foma quase mágica pelos acordes pesados do som da banda que faz um "rock pesado pop", se assim posso dizer. As dobras de voz são muito bem colocadas e as composições muito bem feitas. Ir para as rádios parece realmente questão de tempo.
Com um clip muito bem produzido, uma pegada forte e letras que falam de relacionamentos, a banda parece ter uma relação boa entre o som que faz e seu visual. Nada diferente do usual, mas se destaca pela excelente qualidade de todos os integrantes. O grupo investe em um som atual, com mudanças entre guitarras e samples que dá um resultado bem positivo e interessante. Tudo muito certinho, tudo no lugar, sem exageros e extremos.

Aposto muito nessa banda, e ao ver coisas assim como o Zena, começo a achar realmente que a evolução do Underground Rock é hoje uma realidade. Dou os meus parabéns a eles e votos de sucesso.


Para quem quiser saber mais da banda, é só dar uma olhada na página deles no facebook: (http://www.facebook.com/zenaoficial/info)

Valeu pessoal !

Vem aí a segunda festa Seattle Carioca !

No dia 05 de outubro será realizada na Lona Cultural de Vista Alegre, a segunda festa Seattle Carioca. O sucesso da edição anterior foi o grande responsável pela continuidade do projeto, que abalou as estruturas da região, revitalizando a cena Rock local. O evento começará às 20:00 horas e, os ingressos custarão R$ 7,00 (antecipados) e, R$ 10,00 (na hora) .

Nesta nova festa estão confirmadas as bandas Menarka (Silverchair Cover), Piss in Wild (NIrvana Cover) e fechando a noite, a banda Hollywood Rocket (Guns and Roses Cover) .

Assim como na edição anterior, serão exibidos clipes das melhores bandas de rock de todos os tempos e estilos no telão. É a hora de repetir a alegria mostrada pelo público que lotou a Lona Cultural de Vista Alegre no evento em agosto.

Menarka ( Silvechair Cover )

 Tive o prazer de ver essa excelente banda tocando ao vivo e não tive dúvidas: os garotos são uma das principais referências em cover da banda Silverchair que já vi. Eles se preocupam em escolher muito bem seu repertório, dando preferência "às músicas mais fortes da banda australiana de Daniel Johns. O grupo tem a pressão e o entrosamento mais do que perfeitos para deixar o público de boca aberta com seu show. Não percam!!


Piss in Wild ( Nirvana Cover )

 É pra enlouquecer a galera roqueira, especialmente os saudosistas de Kurt Cobain. Difícil será para essa banda escolher um repertório no meio de tantos sucessos do Nirvana. Com a certeza de um grande show, o Piss in Wild não deixará ninguém parado. A banda já possui experiência de várias apresentações e, é conhecida por sua grande competência no meio underground cover. A lona ficará pequena. Será que vai rolar "Smells Likes a Teen Spirit ? Terão que ir lá pra ver !!!!

 Holywood Rocket ( Guns and Roses Cover )

 A tendência mesmo é o pessoal sair rouco e cansado ao fim da festa. Não é segredo para ninguém a importância e o poder do Guns and Roses para o mundo do Rock. Prometendo um show pra lá de animado, o Hollywood Rocket quer marcar definitivamente o seu nome na área, arrebentando com os maiores sucessos de Axl e Cia. A banda conta ainda com um som idêntico, tanto em vocal quanto instrumental e, com certeza, vai dar a todos satisfação mais do que garantida!


Os ingressos serão vendidos antecipadamente na Lona Cultural de Vista Alegre , no Buteco do Gelobol  ( Av. Brás de Pina, 1783, Vista Alegre, Tel : 7821-9997) e no 39 Bikers Pub (Av. Monsenhor Félix, 1042 - Irajá.)

Quem não foi na primeira edição, não deixe de ir agora!!! Difícil será ficar de fora...

Dalí: Mais uma vertente do Rock que não para de crescer.

 A receita pode parecer um pouco velha, mas até mesmo em uma receita antiga, deve-se mostrar certa competência para que o resultado seja bom.O Dalí demonstra muita vontade de acertar, e faz do seu som algo até previsível, mas não menos agradável.Com arranjos bem redondinhos, variações de notas bem agradáveis e um vocal tranquilo e bem afinado, a banda faz um rock pop, se assim podemos dizer, bem feito e bem acessível as rádios. O diferencial deve estar em ter um grupo relativamente jovem ( a banda foi fundada em 2011 ), e um de seus integrantes, Rudã Macedo, possuir a habilidade de tocar todos os instrumentos. As letras viajam entre o "nonsense" e as coisas mais livres de se interpretar, o que dá muitas vertentes a banda. Acredito realmente que a banda possa acontecer, pois parece ser bem produzida e no caminho certo. Como a banda ainda é muito nova, creio que um pouco de maturidade e estrada seja o ponto crucial desta galera que luta para ter seu espaço no meio underground.
A banda também conta com Rudã Macedo ( Guitarra e teclados e voz ), Matheus Machado (Guitarras e voz ), João Pedro ( Baixo ) e Romano Valladão ( Bateria ).

Curiosidade: para os ouvidos mais atentos, a banda pode lembrar coisas de bandas que começaram a surgir na segunda parte dos anos 90, como Tantra e pitadas psicodélicas como Violeta de Outono, coisa rara hoje em dia . Ao mesmo tempo, tem musicas que lembram coisas bem atuais como CPM 22 . Isso mostra certa versatilidade dos meninos.

A banda está inscrita no festival F.B.I. ( festival de bandas independentes ) e pelo que se vê , não fará feio.
Quem quiser ver mais dos meninos, é só ir na pagina do Facebook, e conferir agenda, fotos e novidades !
http://www.facebook.com/musica.dali.3

Boa sorte a banda e quem acompanha o Seattle Carioca, acompanhem os rapazes, porque o som vale a pena. Parabéns !

Festa Seattle Carioca : Um evento exemplar.

Ontem foi realizada a primeira festa SEATTLE CARIOCA na Lona Cultural de Vista Alegre. Foi uma presença surpreendente de público, que cantou, pulou, curtiu os clips que foram apresentados e assistiram as bandas que tocaram e, o maravilhoso clima que relembrou os velhos tempos dos eventos de rock da região.
As bandas desta primeira edição, foram Phantom (cover Pearl Jam) , Gates of Purgatory (cover Iron Maiden) e No USA (cover System Of a Down) .
Não há palavras para descrever o quanto foi bonito ver um público que aparentemente estava tão carente de eventos assim no bairro e entorno. O sorriso de todos estava estampando em seus rostos ao rever velhos amigos, beber, curtir o som que gostam, cantar em coro com as bandas e, desfrutar de um bom espaço e um bom som. Valeu a pena cada minuto, cada banda, cada clip e cada pessoa. O público deu uma verdadeira lição de que é possível se fazer um evento de rock com curtição, disciplina e, muita honestidade em sua proposta. Rock é isso. Festa rock é isso. Público rock, também é isso.

Falando agora das bandas, mesmo porque elas são parte fundamental do sucesso do evento, nenhuma delas deixou a desejar. Todas fizeram o público cantar. Foi muito legal ver o fã de Pearl Jam cantar músicas do Iron Maiden; o do Iron , pular em músicas do System; do System vibrar com músicas do Pearl Jam. Essa simbiose tornou o evento mais especial. Não houve pré conceitos bobos, pois, todos estavam unidos em só propósito: manter sempre viva a chama de um estilo que tem tão pouco espaço.

Phantom  

Já falei dessa banda aqui antes e não preciso repetir as mesmas palavras. Mesmo assim, devo ressaltar a competência e a alta responsabilidade de todos os integrantes, que em nenhum momento deixaram a platéia parada. Anderson Locatelli (vocal) , tem carisma, pique, foco e principalmente a voz surpreendentemente igual a de Eddie Vedder. Não posso deixar de falar em todos os músicos que são extremamente bons. Com sucessos como Go, Jeremy, State Love and Trust, Why Go, a banda abriu o festival faltando implodir a Lona, que a essa altura já estava lotada e cantando tudo com eles. Dizer que o Phantom fez um show impressionante, é redundância. Quem não conhece, realmente deve assistir e acompanhar a banda assim que tiver uma oportunidade. Vale muito a pena!!!

Gates of Purgatory.

A missão do Gates of Purgatory não era fácil. A platéia estava quente após a saída do Phantom e, os meninos tinham a responsabilidade de manter a temperatura do evento. Missão cumprida. Com música como Fear of The Dark, The Wickerman, The Trooper e outras, associada à excelente qualidade dos músicos, a banda tirou de todos, os coros mais altos do evento. Com um vocalista que não parava no palco e, guitarras virtuosas, a banda não se preocupou com a diferença de estilos da banda antecessora e, fez um show com muita raça e determinação. Com vasto repertório de sucessos que o Iron Mainden possui,  fica sempre a sensação de que faltou alguma coisa.  Mesmo assim, a banda mostrou seu potencial e cumpriu o seu papel. Parabéns a eles!!!

NO USA

Fechando a noite, o trio do NO USA causou verdadeiro espanto em todos. Em primeiro lugar, o baterista era o vocalista em uma banda cover de System of a Down que possui arranjos difíceis, e muito peso. Depois, pela maravilha de apresentação. Ficou verdadeiramente impossível não gritar, não pular, não vibrar e não cantar com esse show avassalador que passou como um furacão pela Lona.
Músicas como Toxcity, Sugar, Chop Suey, BYOB e outras, deixaram o público realmente ensandecidos e com muita adrenalina. A banda por ser um trio, mostra muita competência e segurança, sem contar com a movimentação dos integrantes no palco, que era total. A energia de todos contaminou as arquibancadas que quase se esvaziaram fazendo as pessoas irem para frente do palco e cantar a plenos pulmões junto com eles. Não percam esses caras de vista. São incríveis!!!

Enfim...esta foi a primeira edição de muitas que vêm por aí. Agradecendo a todos que ajudaram, e todos que vieram e divulgaram. E aguardem, estamos só começando !!!!

Suburbagem Super heavyweight : vencendo sempre os obstáculos em nome da arte.

Em uma noite repleta de dificuldades e desafios, foi realizado mais um Suburbagem, que vou chamá-lo de "Suburbagem Super Heavyweight" no Casarti. Dificuldades essas que não preciso citar aqui, mas são decorrentes de fatores óbvios impostos por vários outros, que tornaram as coisas difíceis de serem realizadas. Mesmo assim, foi feito com raça pelos organizadores e bandas que mais uma vez deram o seu máximo para que fosse proporcionado a quem veio, uma festa legal. Desta vez, destaco o esforço das bandas, dos organizadores que lutaram muito para preservar seu objetivo principal: manter viva ainda a cena independente. Deixo em primeiro lugar, os meus parabéns a todas essas pessoas que mostraram que estamos no caminho certo e, que nessas horas é que são testadas a vontade e a garra de quem realmente ama o que faz.

Neste dia, as banda que tocaram foram Algoz, Revolutiva e Milhouse, transformando a noite em uma das edições mais pesadas deste ano (se não foi a mais pesada). Tudo escrito abaixo, será uma análise verdadeira de quem estava lá, ouviu as bandas e acompanhou cada uma com suas dificuldades . Mesmo assim, o resultado foi mais do que surpreendente.

Algoz

Destaco essa noite pela qualidade das bandas, a começar pelo Algoz . A vocalista Elza tem uma voz extremamente marcante e poderosa, saindo do convencional, levando a banda a vôos mais do que diferentes. O estilo New Metal da banda misturados com riffs e batidas fortes que lembram coisas como "Queens of the Stone Age", aumentam o poderio de fogo do grupo que ainda são reforçados por letras críticas e poesias ácidas ,compostas por eles. Fizeram um show "de gente grande". Seguros e firmes, mostraram a que vieram. As músicas são avassaladoras e, fluem com muita facilidade em relação ao público, tornando a banda não só divertida, mas reflexiva. Se tiverem a oportunidade de vê-los, não percam. Em um palco maior e, um espaço mais aberto, a banda deve ser um verdadeiro terremoto. Parabéns!!!
Quem quiser conhecer mais a banda, é só ver a fan page deles no facebook : (http://www.facebook.com/bandaalgoz ) . Não os perca de vista. A banda tem muito ainda o que mostrar.

Revolutiva

O Revolutiva continua surpreendente. Mais uma banda de New Metal com gutural que praticamente assusta a quem assiste. A banda tem composições em inglês e, arranjos que parecem que vão arrebentar as paredes do local. O quarteto possue um clima denso, pesado e muito violento, associado à competência de seus músicos e a "pequena notável" vocalista "Paolla", que tem o dom de deixar todos com os queixos caídos e olhos arregalados quando solta a sua voz. Complicado é dizer por o quanto a banda permaneceria no underground. Acredito que não por muito tempo, pois quem assiste, imagina como a banda se comportaria em um grande festival. O carisma deles é realmente contagiante, sem contar com o grande carinho que eles tratam a todos a quem os assiste (a banda distribuiu a todos Cds com seu EP, sendo que eu mesmo ganhei um autografado). Fizeram um show competente e profissional, sem erros e sem escorregões. Um deleite para quem gosta de uma pancada sonora forte, limpa e sem clichês. Muito bom mesmo. ( http://www.facebook.com/revolutivaoficial ).

Milhouse

 Com uma proposta diferente, mas não menos pesada, o Milhouse fechou a noite com um som digno de uma trilha sonora de filmes de terror intergalático moderno (nossa, de onde tirei isso?), digamos assim. O peso da banda é empolgante, mas o que chama atenção mesmo é a forma com que eles conduzem suas músicas. Longos instrumentais, mas sem serem chatos e massantes. Arranjos interessantes e muita criatividade musical fazem da banda uma grata surpresa a cada composição. Com competência ímpar, a banda desfilou suas músicas sendo acompanhadas pelos olhos atentos de todos que pareciam sempre esperar "o que vinha depois" e, isso é bem legal. Também muito seguros, simpáticos e atenciosos, o Milhouse é um exemplo de que tudo se pode fazer dentro do rock and roll sem ser sacal. Têm realmente muita qualidade e certamente, muito futuro. ( http://www.facebook.com/milhouserj )

E assim, foi mais um Suburbagem. Agradecendo a todos que mostraram que ainda é maravilhoso trabalhar com a música. Ainda vale a pena!!! Sempre valerá!!!