terça-feira, 31 de julho de 2012

Celdon: Influências antigas e novas num rock honesto.


 O Celdon traz de volta referências bem legais já esquecidas, e pouco utilizadas hoje em dia. Quem lembra da banda Pavilhão 9 ? Pois é, lembra um pouco. A banda tem uma viagem bem interessante de guitarras, as dobras utilizadas são bem diferentes. A bateria é bem marcada, com um ritmo forte, quase que dançante, mas tem o peso necessário para o rock pesado. Existem influências recentes, como Slipknot, uma boa parte de Linkin Park, mas o vocal "meio hip hop", e com umas pitadas de new metal, fazem a diferença. A banda tem uma pegada diferente, é original e talentosa.
Suas letras falam de cotidiano e política. Nada fora do padrão, nada muito poético, mas tem citações inteligentes, e bem sacadas.Isso ajuda muito dentro da proposta que a banda possui.
A banda é de 2004, e conta com Marcel Ferandes ( vocal e guitarra ), Fellipe Espinelli   ( guitarra solo ) , Vinicius Souza ( baixo ) e André Gatto ( bateria ) e já lançou um EP chamado Caos & Colisão tem muitas musicas bacanas. Foi muito bem gravado, e as musicas foram bem escolhidas. A banda parece dá a impressão de que cresce bastante ao vivo, devido até a qualidade de seus músicos. 
A banda vai se apresentar no Infest Rock ( Estúdio das Artes ) , na Tijuca, dia 18 de Agosto. Acredito que a banda tem muito ainda a crescer. Mesmo assim, vale a pena dar uma boa conferida no show dos menino. O som é bem aberto, torna-se dançante as vezes, e possuem refrões que são grudentos, o que é muito bom. Tenho certeza que dificilmente decepcionarão.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Kopos Sujus : Saudades dos Ramones

Que o Ramones é influência para um monte de bandas independentes, isso não é mais novidade há muito tempo.O que é raro é uma banda tocar sob essa influência e ser original. Isso o Kopos Sujus faz com maestria. Com influências também de surf music e, com muito rockabilly , a banda tem letras bem descoladas, prezando pelo rock diversão, sem baixarias ou muitos protestos corriqueiros. A música torna-se agradável, bem tocada, sem muito esporro, tudo muito bem dosado.
Arranjos rápidos, sem complicações e vocais digno das bandas mais punks dos anos 80, a banda faz reviver os bons tempos do rock despreocupado, sem compromisso. A essência do rock no início dos tempo. Beber, pular e se divertir.
É claro que existem um monte de mensagens legais na banda, pois não estão muito preocupados em fazer algo muito "certinho". Em Sudamérica , a banda se mostra inteligente, sem deixar o bom gosto, o som redondo : " Correndo Machu Picchu, o lago Titikaka
Dormindo em Buenos Aires, acordando em Bogotá
 
Ouvindo sobre os Incas, bebendo Pisco Sauer 
Tentando entender a história do lugar
Que chamo de casa, que chamo de lar 
" diz a letra.
A banda já tocou em um monte de lugares legais, inclusive no Circo Voador. lançou mais um  CD bem interessante ("Os Tímidos meninos Do Underground" , a banda tem mais três ) e continua em plena atividade por aí.
Em suas apresentações, ainda podemos ouvir versões das antigas do Cólera, Agent Orange, e outras pauleiras Punk . Ela estará dia 9 de agosto, no Saloon 79 , em Botafogo e dia 31 de Agosto , no Espaço Cultural Walden, em São Paulo.  Quem quiser dar uma olhada no som dos caras , vai no site http://kopossujus.com.br/
A banda vale a pena ver. É diversão garantida. Marcelo, Bolinho e Davi, mostram que o Punk Rock não morreu. Aliás, tá muito longe de morrer ainda.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Lealdade e respeito: Bandas e Organizadores.

Acho que desde os primórdios do rock independente, fazer show sempre foi uma grande aporrinhação. Tem que ensaiar, ter bons instrumentos, deslocamento para shows, divulgação com parentes e amigos, gravar, etc. Aí, tem os problemas normais que acontecem como: esquecer algo, defeito no carro, a corda que arrebenta, o integrante que não chega e, por aí vai. Tudo por amor à sua arte. Depois de tudo isso, a banda fica "feliz", porque fez o show para  seus conhecidos, mesmo sem estrutura, sem incentivo, sem nada! É assim mesmo...a gente faz mesmo..
Não é segredo para ninguém que o que mais aborrece uma banda, é vender ingressos. O sujeito que organiza, na verdade não quer ter trabalho com nada. Ele quer ganhar dinheiro. Aí o cara põe 10 bandas numa noite, sem se preocupar com a aparelhagem ou com a acústica do local, dá 20 ingressos para cada uma vender como uma obrigação para tocar no evento dele. É isso ou nada!
Já fiz isso quando tinha banda. Toda banda passa por esse tipo de exploração. Mas, por que isso ainda exite? Por que as banda não procuram fugir desses "mercenários"?
Sou da opinião que a banda tem direitos e deveres. Elas são as estrelas do espetáculo, portanto, devem ser bajuladas e bem tratadas; possuir espaço próprio e serem embaladas com carinho. Merecem a atenção do organizador. E como? Verificando o espaço, o som, a ordem das bandas, a aparelhagem e, não jogá-las no palco de qualquer maneira e ir para uma sala para contar o dinheiro.
Os deveres da banda também devem ser ressaltados: preservação do local, educação no trato com seus iguais, cuidado no abuso de bebida ou uso de drogas no local, dar o melhor de si em cada show, admirar e acompanhar as outras bandas, trocar idéias, influências, contatos, aprender com seus erros e com o erro do próximo, afinal, ter banda é também trabalhar duro e se dedicar. Se não fizer dessa forma, pode-se ter talento, mas está no negócio errado.
A banda não deve vender ingressos por obrigação. Um organizador de evento realmente interessado, pode ceder ingressos às bandas somente se elas pedirem. Isso facilita a venda sim e, é até uma estratégia interessante, mas não deve ser obrigatório. O responsável tem que correr atrás da divulgação, de filipetas, banners, faixas, o que for necessário para que o seu evento dê certo. Por isso ele é o organizador. O trabalho duro é dele, não das bandas.
A falta de espaços para tocar é cada vez mais crítico devido a muitos fatores. Culpo essa política voraz de muitos organizadores que existem por aí, mas também culpo em parte algumas bandas que não sabem se comportar devidamente. Não se dão o valor necessário, então, fazem daquilo que é ruim, muito pior. Não exigem nada, cedem com facilidade aos abusos e, ainda por cima, esculhambam o local com comportamentos tido por eles como uma "atitude rock and roll". Prefiro não detalhar os tipos de comportamento que estou citando.
O preconceito exite? Claro que sim. Façamos uma mea culpa para identificarmos nossas responsabilidades, evitando assim, a perda do pouco espaço que conquistamos.
O respeito com o qual nos dedicamos - bandas e organizadores leais - será o exemplo a ser seguido. A auto-estima valorizada de cada integrante, fará dele um "fiscal" das práticas reprovadas pelas bandas e, a seleção natural se incumbirá de extinguir aqueles que não se enquadrarem na LEALDADE!!!
E, sendo repetitivo, essa é minha opinião!!!

 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Você gosta de metal ? Então toma ! Maieuttica.

  Seguindo o caminho contrário das bandas tradicionais de metal, o Maieuttica faz um som extremamente competente, violento e, no mínimo com uma mistura curiosa: o som é um pouco parecido com os tempos maravilhosos do Angra, com arranjos muito rápidos e precisos; solos belíssimos e uma bateria furiosa. Nos vocais estão a diferença: a mistura do gutural bem ao estilo Canibal Corpse e, um segundo vocal "a la Linkin Park", dão uma dinâmica diferente à banda.
Mas, o melhor está por vir...tudo isso está sendo cantado em português!
Pois é, meus fiéis leitores, o Maieuttica canta sim, músicas em português. Não sei se isso agrada aos metaleiros mais radicais, pois as desculpas que eu sempre ouvi, são que a nossa língua não combina com o estilo musical, mas esta aí a prova de que estão equivocados.
A banda já tem um tempinho de estrada (estão nessa desde 2006) e, tocam em vários locais como a Planet Music (Duque de Caxias) e no Grito do Rock (Cabo Frio). Estão em plena atividade e, acredito muito que agradem por onde passam.
O lançamento do EP da banda "Conheça a Ti Mesmo" foi muito elogiado pelo site especializado em rock Whiplash (matéria neste link: http://whiplash.net/materias/cds/153900-maieuttica.html), que deu uma descrição precisa do som da banda e, deixa claro que se trata de uma promessa do rock, mesmo para quem não curte tanto assim o metalcore.
A música que mais me chamou atenção foi "Desumanidade", que confesso, me encheu os ouvidos de esperança, pois nem de longe a banda mostra-se chata ou cansativa. Vale a pena cada nota, cada canto, cada batida. O Maieuttica deve saltar aos olhos ao vivo. É bom não perder assim que tiver oportunidade.
O facebook dos meninos está aqui: http://www.facebook.com/maieuttica.banda para que conheçam mais detalhes dos integrantes, mais músicas e agenda.

Parabéns ao Maieuttica por nos proporcionar um verdadeiro metal de qualidade.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Neanderthal : Não tem como não gostar desses caras...

 Uma coisa é certa: não tem como não gostar dos caras do Neanderthal. Eles são um dos melhores exemplos do rock independente do subúrbio carioca. Quem é que nunca viu por aí, escrito da forma mais tosca possível, a divulgação da banda nos muros das estações de trem ou no centro da cidade? Você pode até nunca ter ouvido a banda, mas sabe que eles existem. Foi a forma mais barata e criativa de propaganda que eu já vi em muitos anos de vivência nesse mundo de rock alternativo. Para fazer uma coisa dessas, tem que ter muita vontade. E, parece que os caras tem isso de sobra.
Para quem nunca ouviu a banda, vai pensar que o som deve ser sujo, esquisito ou até mesmo muito amador. Não é nada disso. A banda aposta em músicas muito divertidas, arranjos simples, bem típico dos anos 80, mas, com um peso maior e mais distribuído. As letras são o ponto forte do repertório: "Pedrita" e "Romance de Catador" são muito legais. Não tem como não cantar junto e não pular no show. A banda de Inhaúma vem com uma receita que parece velha, mas infalível: o rock divertido, reto, sem firulas e complicações. O vocalista Trolio (é assim mesmo que se escreve, suponho eu) tem uma voz legal para a proposta da banda. Os demais músicos tocam tudo redondinho, sem muito o que inventar, nem aparecer demais. Ou seja, vale a pena ouvir e curtir a banda de perto.
A banda já gravou um CD com 16 músicas e, tem um monte de gente sortuda por aí. Foram vendidas mais de 5 mil cópias, coisa muito difícil para uma banda independente hoje em dia.
PARA NÃO ESQUECER:  banda já passou pela MTV em forma de clip e, também já apareceu no Multishow, mas a veia independente não permitiu que eles perdessem suas origens. O som continua o mesmo.
 Foi uma grata surpresa para mim, saber que a banda ainda existe. Desde de 2003 correm atrás, sem perder a humildade, rolando por aí em algum lugar, por mais tosco, ou sofisticado que seja. O Neanderthal não faz cerimônias, manda ver e mantém viva a chama independente. Os caras tem muito que ensinar para quem acha que hoje, só faz boa música para quem é sofisticado.

Parabéns a vocês NEANDERTHAL e, espero vê-los ao vivo.

http://www.oinovosom.com.br/neanderthal#



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Centuriah: Rock...simples assim.

  Eu estava aqui em casa, numa boa, vendo algumas coisas no Facebook, quando dei de frente com o Centuriah. Na página dos caras tem todas as músicas para se ouvir ( http://www.facebook.com/centuriah ), e mais o release da banda, fotos, etc. Escolhi uma musica aleatoriamente para ouvir, e acabei escutando " Now my heart is new" primeiro. O resultado é assustador.
A banda é tecnicamente perfeita. Os vocais dobrados dão um tom country anos 70, mas a musica no geral tem uma roupagem bem atual. A melodia, muito bem construída, o inglês perfeito ( realmente, a banda não parece nacional ) e um arranjo bem gostoso, faz da musica praticamente um hit. Difícil não escutar a segunda.
Empolgado pela primeira música, fui para a segunda; "Its hard" faz a coisa mudar de figura. O hard Rock grita alto, lembrando os velhos tempos de Journey, Whitesnake e afins. Musica para se curtir num bom bar, com uma bela cerveja importada na mão. Tudo no melhor estilo "Born to be Wild". Puro Rock and Roll.
A banda está gravando o seu primeiro Cd, e as primeiras impressões são as melhores possíveis. A banda ainda não rolou ao vivo por aqui, mas acredito que com essa qualidade, não vai demorar muito. A banda conta com Cristiano Carvalho ( vocais ), André Rocha ( Guitarras ), Claudio Cupelli ( baixo e vocais ), e Leandro fernandes ( bateria ).  
O bom gosto da banda, o cuidado com os arranjos e mixagens, e  principalmente a forma com que se respira rock nesta banda, torna o Centuriah uma das sérias candidatas ( com certeza ) a uma das melhores bandas que já ouvi nesse mundo de bandas novas. Uma grata revelação, que se continuar nessa batida, com certeza vai ser muito conhecida. Parabéns a banda, e espero vê-los fazer as "pedras rolarem' ao vivo logo por aqui.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Scream: no mínimo, diferente...

ou crie um novo álbum por  O Scream une competência, organização e bons músicos. O resultado não poderia ser diferente: música boa. Depois de ver o clip da música "O que você precisa saber", fiquei com a sensação de que a banda faz tudo com certa facilidade. A vocalista Elle canta fácil. Parece não cantar por cantar. Elle demonstra sentir a letra, canta com paixão. A banda parece incorporar o espírito da música, lhe dá um tom agressivo (lembra os primeiros hits da Pitty) e, mantém a pegada forte nos tempos certos, sem exageros.
Não sei onde foi gravado e mixado, mas o trabalho no geral é muito bom. Tudo está na medida certa. O arranjo parece que foi bem calculado, bem dosado. Nada muito complicado. Conversões de notas bem legais, subidas e decidas bem conscientes. A letra não é nada especial, mas neste caso, não é tão necessário assim o "papo cabeça" amplamente discutido entre os músicos mais complexos. O rock nem sempre tem que ser pseudo-intelectual.
Acredito que a banda já tem um bom trabalho para ser mostrado. O visual deles é legal, nada escandaloso (até comum), mas diferente. O book de fotos é bem feito, assim como a gravação das outras músicas. Recomendo dar uma passeada no My Space da banda (http://br.myspace.com/screamoficial ) e, ver  tudo que o Scream oferece. A banda é ótima e, confesso que espero vê-la de perto para conferi-los ao vivo. Parabéns.

domingo, 15 de julho de 2012

Revolução Rock: Uma pequena prévia do que vem por aí.



Eu tinha sido convidado para uma apresentação no Buteco do Gelobol e aproveitei para sortear 2 pares de ingressos e divulgar a festa do Seattle carioca, no próximo dia 10 de Agosto. Muitos conhecidos e alguns amigos estariam lá, pois bem, não custaria nada. Tomar uma boa cerveja, escutar 3 bandas e ainda trocar uma idéia com os amigos.Programão.
Na noite estavam escaladas as bandas Catillinárias, Menarka ( Silverchair cover )  e o Phantom ( Pearl Jam Cover ) . Mais um telão rolando momentos legais do rock internacional. O bar está se destacando por ser uma excelente alternativa para os amantes do Rock e seus subgêneros, num bairro tão carente desse tipo de diversão temática e com um publico tão seletivo.
O publico demorou um pouco a chegar , mas mesmo assim, foi gostoso ficar lá.Tomara que tenha vida longa. É só nós mesmos nos conscientizar que precisamos do espaço, temos que preservá-lo, dando o exemplo com nosso comportamento e bom senso ( falo de bebedeiras em excesso , uso de drogas, ou palhaçadas em geral que acontecem aos montes por pessoas que acham que o Rock se resume a isso. )
Continuando. O Buteco do Gelobol  mostrou que é possível sim, se fazer uma boa programação e agradar "os nossos". precisamos de mais locais assim, precisamos nos unir mais, prestigiar as bandas dos nossos amigos, vizinhos, ou mesmo só que sejam do seu bairro. No meio de tantos lugares que tocam Michel Teló ou Sorriso Maroto e afins ( que tem todo o direito também de ter o espaço deles ), temos que nos organizar mais. falta muito ainda, mas é um bom começo.
Depois desse pequeno desabafo, vamos ás bandas:

Catillinárias


 Entendo que as pessoas tem problemas, e agem com muita boa vontade, etc,etc... mas falta um pouco de responsabilidade a essas meninas. Nem tudo dá pra fazer só assim no improviso. A Guitarrista não apareceu e a banda precisou se virar. Não tinha um setlist definido de musicas e foram tocando o barco como podiam. A vocalista bebeu um pouco demais e abusou dos gritos e os acordes da guitarrista que sobrou pareceu não dar muito conta do que pretendiam fazer .A baterista abusou também um pouco do pedal duplo sem muita necessidade as vezes.Tentaram, mas não foi muito bom o que fizeram. Falta experiência , responsabilidade e um pouco de maturidade da banda. Já vi um show delas e foi bem honesto o que fizeram e bem legal na Lona Cultura de Vista Alegre. Desta vez , não posso dizer o mesmo. Bebam menos, programem-se melhor , organizem-se poque, rock é diversão  pra quem escuta e para quem toca, mas uma pitada de seriedade não faz mal algum. Ter banda também é um trabalho duro.


Menarka ( Cover Silverchair )   


 Me surpreendi com a qualidade de som dos meninos. Um bom baterista que mostrou batidas firmes e bem sincronizadas e um vocalista que não se preocupou muito em imitar Daniel Johns ( deve ser por isso que lembrou Daniel Johns ), a banda foi bem ao representar os sucessos do Silverchair. Senti as vezes que a banda tem talento a mais para fazer o que fazem. Acredito que podem ir um pouco mais longe, mas não como banda cover. Uma boa promessa no meio, pois acredito que fazer cover limita um pouco bandas que podem dar mais de si. Acredito que esse deve ser o caso do Menarka

Phantom ( Pearl Jam Cover )


 Anderson Locatelli ( vocalista do Phantom ) se preocupa demais. Com um show beirando o impecável, a banda mostrou pegada,  vontade e competência. Com um setlist repleto de sucessos, foi difícil ficar parado ou sem cantar junto num show tão bom. A voz de Locatelli se assemelha de Eddie Vedder até mesmo nos traquejos mais normais. Com um guitarrista muito bom , um baixista bem veloz e versátil , e um baterista capaz de fazer as quebradas necessárias para um show, acredito que com um espaço maior como o da Lona Cultural, dia 10 de Agosto, a banda vai botar os muros abaixo. Anderson "se deu ao luxo" de ficar preocupado pois o som não estava como ele queria, ou chateado pois não acho que o show não estava a altura do que ele esperava. Com uma certa experiência que possuo, modéstia a parte, posso assegurar uma coisa a ele: meu caro, vais sofrer muito ainda nessa vida de rock...o som tava muito bem equalizado, e dava pra ouvir sim muito bem. Pára de palhaçada garoto e curta o show legal que foi, relaxa, pois tem estrada pra burro ainda para você percorrer, e nem tudo vai ser como você acha que tem que ser.Bola pra frente que você vai longe.

Deixo um abraço a todos e parabéns ao Buteco do Gelobol pela iniciativa. precisamos de mais lugares assim, como eu mesmo disse. Vida longa e Rock and Roll! 










sexta-feira, 13 de julho de 2012

Chegou a hora ! Primeira festa Seattle Carioca !






O Seattle Carioca, em total agradecimento a todos que visitam e curte o Blog , realizará um show que abalará as estruturas do bairro de Vista Alegre.Som , Luz , DJ, muita gente bacana , e é claro, muito rock. É o primeiro Seattle Carioca, a Festa, que será no dia 10 de agosto, na Lona Cultural de Vista Alegre , com início as 20 horas e nesta primeira edição , contaremos com 3 bandas covers de bandas que estão na elite do rock e na cabeça da galera.
O grande objetivo será sempre fazer festivais temáticos , com vários temas e assuntos , sempre com muito rock, muita diversão e dando oportunidade a essas bandas, que tanto ralam para chegar a seus objetivos. Todos merecem oportunidade, todos terão aqui com a gente.

Para começarmos , a festa será agitada por um DJ , que tocará não só clássicos do rock , mas também as novas tendências. O intuito será agradar a todos e não deixar ninguém de fora. bandas autorais também serão tocadas em MP3. Divulgar o que é bom, e fazer o publico pular é a principal fonte do evento.

As bandas foram escolhidas não só por sua qualidade , mas também pelos tipos de covers que tocam. As escolhidas deste primeiro evento são:

Gates of Purgatory ( Iron Maiden Cover )
 Tocar Iron Maiden , é para poucos. Tocar direito,então é para menos ainda. A banda Gates of Purgatory  promete fazer muita gente cantar os grandes sucessos da Dama de Ferro, com acordes e energia monumentais. Pontos altos do show? Difícil dizer...quem curte Iron , sabe que a banda tem seu repertório tudo o que um fã precisa. belíssimas canções, solos muito bem feitos e a pegada metal na medida necessária para fazer toda a galera suar e cantar a plenos pulmões.


SOAD ( System of a Down Cover )


 O SOAD, vem fazer barulho. mas não é qualquer barulho não...tocar System tem que ter o balanço perfeito entre velocidade , distorção e a maldita quebradeira que é os arranjos difíceis que o System produz. Diversão garantida para quem curte essa fantástica banda que vem como uma avanche no cenário mundial. A banda se prepara para fazer o publico delirar. Toxity ? Tem que tocar , mano...tem que tocar...

Phantom ( Pearl Jam Cover )


 Anderson Locatelli ( vocalista do Phantom ) assusta com sua voz bem parecida com a de Eddie Vedder. Ora , isso já é o suficiente para quem é fã ( e isso não quer dizer pouca gente ) do Pearl Jam. Bons arranjos e algumas surpresas para quem adora o grunge estão guardadas para esse promissor show. tenho total certeza de que dificilmente os mais exigentes sairão decepcionados com esses caras. Seleção perfeita de musicas , e diversão mais do que garantida para todos. É só esperar.

Os ingressos serão de R$ 10,00 na hora,e quem pagar antecipado pagará R$ 5,00 ( mesmo preço da meia).

O show começará pontualmente as 20:00hs , mas é bom chagar mais cedo para curtir o ambiente e outras coisas mais.

Preparem-se pessoal. Este é o primeiro de muitos que virão. Espero todos por lá...mostrando para os outros que o Rock ainda vive.Sempre viverá.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

GranMostarda : "O esgoto da 7 de setembro!!"

O GranMostarda é daquelas bandas que dá fome de ouvir. Ensinando os meninos coloridos o que é Rock 'n Roll e os candidatos a gatinhos roqueiros do BBB , que rock marginal é bom sem ser sujo e mal tocado, os caras a cada dia ficam mais impressionantes.Lançando o clip caseiro ( ao vivo ) "GranMostarda ao vivo na Audio Rebel" ,a banda pouco se importou em clichês baratos e "limpinhos " e investiu na verdadeira essência da música que propuseram a tocar. Sem frescuras , sem palafitas , mas muita qualidade. Os mais novinhos não vão entender bem o que o vocalista Farrah quis dizer com : " Vocês querem escutar o som do esgotão do  valão negro da 7 de setembro ? Vocês querem ver o som podre do IFCS, antro de perversão e putaria da primeira década do seculo 21? " Eu é que não vou explicar...
Quando a música começa  o "esgotão" começa a borbulhar. Farrah,  Lucas e André, surfam na sete de setembro com acordes "Black Sabbáticos" e batidas "Steve Ray Vaughianas", e invade as cabeças pensantes e os pés dançantes. Mágico.
A banda mostra que não tem mistério fazer boa música, que é possível sim , ouvir coisa muito bacana e sair com alma lavada, cheio de certezas de que o Rock é o Jason , o Fred Krueger , ou Michael Myers... não morre nunca, e mesmo sendo odiado por um monte de gente.
Depois de um show desses, você vai pra casa , caminhando na calçada de madrugada , ainda com sua garrafa de cerveja long- neck na mão, cansado de cantar e sorrir, mas ainda tem forças pra gritar na rua antes de chegar em casa: TCHU, TCHU, TCHU, TCHA, TCHA , TCHA , É O CARALHO , PORRA !

Parabéns , GranMostarda!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Suburbagem no Casarti : Mais um bom festival.

No dia 07 de Julho foi realizado o "Suburbagem Guerra Fria", mais um evento feito com muita ralação pela equipe do Suburbagem (Leymir Moraes, Hugo Labanca, Bertamé, Mano Kinho, Cleber Souza) e outros. Sempre é bom ver gente reunida em torno de um mesmo objetivo. O clima é diferente de outros acontecimentos um pouco mais comuns, onde a preocupação é somente beber muito, falar mal de bandas antigas, pagar mico e fumar maconha. Existe a preocupação de realmente ver as bandas, analisá-las, curti-las, e descobrir que tem realmente gente boa por aí que quer se mostrar. As bandas merecem carinho, pois elas é quem fazem o espetáculo e, isso o Suburbagem faz muito bem.

As Bandas: 


Estava vendo as bandas e, confesso, "lustrando a marreta" para analisar. Ouvi tudo, prestei atenção em cada uma delas. E aqui está a minha modesta avaliação:

DOC9
A banda canta em inglês, tem uma pegada diferente de muitas coisas que eu ouvi. Trabalham bem na proposta de tocar um som dançante e distorcido dos anos 90, mas muitas coisas lembram o pós punk do final da década de 80 como Sisters of Mercy, Bauhaus, Pixies, e da de 90 como Stone Roses, Jesus Jones, etc. Coisa rara uma banda ter esse bom gosto. São talentosos, mas faltou um pouco de experiência na hora de tocar. Como o espaço era pequeno, tocaram alto demais, e isso desvalorizou um pouco a compreensão das letras e a melodia de algumas músicas, mas são competentes e muito bem ensaiados. A banda funciona bem como power trio: dois vocalistas muito carismáticos, e um baterista que trabalha muito bem as batidas em beat, dando o tom dançante que a banda precisa. Talvez tocando em um palco maior, se saiam melhor a respeito do som, mas não chegou a comprometer o show. Quem assisti-los pode com certeza se pegar realmente dançando em algumas músicas.
A banda estará dia 5 de Agosto no Bistrô Conexão Brasil , em Duque de Caxias e promete um bom show por lá.

Ao lado, o clip da banda, "Blue Party".


Aqui também o facebook da banda para verem fotos e saberem mais sobre eles.




http://www.facebook.com/DOC9Oficial







THE BUNKER BAND


 É amigo! Tem coisas nesse mundo que surpreendem mesmo. A The Bunker Band é uma banda que podemos dizer que está quase pronta para as rádios. Quase, é porque faltam detalhes burocráticos, nada mais. Tocando também em inglês, com muita, mas muita influência de Beatles e Oasis (bom... quase a mesma coisa), a banda assusta pela qualidade de som, voz, e composições. O rock inglês é bem evidenciado em acordes e notas, mas dá pra ouvir muitas coisas parecidas com Snow Patrol, Muse e Coldplay. Vocais melódicos, instrumentos bem equalizados e bons músicos destacam a banda. Tentaram equilibrar tocando uns covers dos Beatles, nada contra, mas achei que se  tocassem mais músicas deles, chamariam mais atenção porque realmente são muito bons. A banda não cometeu excessos, faz um som reflexivo e agradável (como a maioria das bandas inglesas) e, com um inglês impecável , ficou fácil entender as letras para quem manja da língua.

A banda ainda não tem agenda, mas estaremos olhando esses caras de perto. Para quem puder ver o facebook dos garotos, aqui está: http://www.facebook.com/TheBunkerBand  .




LEVANTE
 A banda foi a última a tocar e também a única a tocar músicas em português. Afirmam que a comunicação com "os nossos" é importante, e deve ser direta. Típico de bandas que velam mais pelo idealismo do protesto do que outros detalhes e, este é um ponto de vista que deve ser levado em consideração. O nome "Levante" não é por acaso. Mais uma coisa diferente: o vocal surfa bem entre a melodia e o Hip Hop, não tendendo para um lado ou  para outro. Essa banda é mais uma que com um espaço maior "contaminaria" a galera com barulho e letras de protesto. Fazendo as comparações de sempre, a banda tem influências de Raimundos, Planet Hemp, Rodox e Pavilhão 9, só que  com letras melhores. Pecaram pelo excesso de força no show, pois fizeram mais barulho do que o local poderia suportar, porém não chegou a estragar a apresentação dos meninos. A banda pode melhorar e, acho até que irá, pois escrevem coisas muito legais. Precisam só de experiência.


A banda tem bom gosto e, com certeza pode fazer parcerias com outras bandas e botar para fuder! O Levante é o tipo de banda que não é só pular, mas escutar o que os caras tem a dizer. É só ver a letra dessa musica aí ao lado.


O facebook dos garotos está aqui... curtam!!! E, assim que tivermos a agenda dos caras eu divulgo!


http://www.facebook.com/bandalevante












Entrevistei todas as bandas do evento. Está rolando uma edição e estou preparando mais uma coisa legal para todos que acompanham o blog, ok? Aguardem!!! Abração a todos e comentem!!!!






































domingo, 8 de julho de 2012

Revolutiva..quem não ouviu , precisa ouvir ( entrevista )


Imagina só...uma banda pesada , bem no estilo Korn , Sepultura, e outras...agora coloque uma voz doce, de uma menina que parece mais com uma fã do Justin Bieber ( sem ofensas ) . Quando a menina abre a boca , véio... o papo é outro...o furacão Revolutiva impressiona com sua qualidade vocal e musical.As músicas são maravilhosas , o som , digno de bandas maravilhosas que já tocaram em festivas como Rock in Rio. 



A banda ainda pode evoluir mais , com certeza...Paolla ( vocalista ) está na banda um pouco mais de 6 meses ( ! ) . bati um papo bem bacana com ela neste último Suburbagem , lá no Casarti      ( 07/07/2012 ) , aonde eles foram somente para divulgar o EP e o novo site da banda.  Não tem como observar Paolla e não associá-la as menininhas bobinhas Emos que andam por aí. Ledo engano , meus amigos. A menina fala bem, é muito inteligente , e canta pra burro. A banda não fica atrás. Todos possuem uma postura profissional , ideológica e honesta. mais um ponto pra eles.
Nesta entrevista , respondida por todos eles , a banda fala de sua história , planos , músicas , e curiosidades.


Banda formada no final de 2010, era inicialmente um projeto de hobby entre três amigos de bairro, Bruno Guedes (guitarra), Marcos Tremura (baixo) e Diogo Ponce (bateria). O foco da banda era tocar em seu repertório, bandas como Rage Against The Machine, Limp Bizkit, Korn, Deftones, Raimundos e demais bandas nacionais e internacionais, que figuraram o cenário Rock dos anos 90.
Com o passar dos ensaios, a banda chegou em um ponto inesperado, onde já tinha material suficiente para gravar um EP com músicas próprias. Com as musicas prontas e inicializando o processo de gravação, a banda começou uma busca por quem ocuparia os vocais de forma definitiva. E nessa busca chegaram a Paolla Guimarães,  que já no primeiro ensaio, mostrou-se perfeitamente capaz de cumprir as caracteristicas que a  banda procurava em um vocalista.
A Revolutiva não vem com a falsa promessa de fazer um som único e diferente, como a maioria das bandas atuais se apresenta, mas sim, com a proposta de tocar o que realmente gosta e acha relevante, mesclando isso com letras diretas e guitarras bem distorcidas.
Ouça o som e permita-se viajar nessa síntese sonora criada pela Revolutiva.



Como surgiu a banda ? Porque o nome Revolutiva ?

A banda surgiu de uma brincadeira, pois, inicialmente seria apenas para tocar covers e nos divertimos nos finais de semana. Diogo, Marcos e Guedes tinham influências parecidas, bem voltada para o som tocado nos anos 90. Com o tempo a brincadeira acabou ficando bem séria e, instintivamente, começamos a compor músicas próprias. Com basicamente tudo pronto, ficamos um ano sem vocalista, e começamos uma busca frenética por quem ocuparia o posto. Encontramos a Paolla, que a uns anos atrás já tinha levado um som com o Guedes. Logo no primeiro ensaio ela já chegou destruindo nos vocais e impressionando a todos nós e conseguindo, com êxito, ocupar essa vaga, pois juntava tudo que precisávamos para proposta do som. O nome veio da união das palavras REVOLUÇÃO e ATIVA, idéia dada pelo Guedes, afim de expressar qual a intenção ideológica da banda.


Qual a influência de vocês ?

A década de 1990 é, em geral, nosso berço musical. Fica difícil selecionar bandas específicas, ainda mais que fazemos questão de misturar todas as nossas influências e fazer um som bem peculiar. Quando as idéias surgem no estúdio, não temos noção do que virá. Só sabemos que o caos Old School Style está presente e, no final, tudo se encaixa naturalmente. Contudo, alguns nomes para ilustrar são: Deftones, Limp Bizkit, Pantera, Kittie, Korn, Otep, Sepultura, entre outras.


Como vocês chegaram a decisão de cantar em inglês? A idéia é realmente tentar um mercado maior ou permanecer no mercado independente?

Nossas letras eram todas em português, tínhamos certeza que seria assim, até o nosso primeiro show. Depois da apresentação, sentimos que algo podia melhorar. Pegamos o instrumental que já estava todo gravado, reescrevemos as letras e achamos o que estava faltando. Em relação ao mercado, cremos que a palavra esteja associada ao dinheiro. Quem vive para o rock, no Brasil, não converge seus objetivos para o dinheiro, mas sim para a boa musica e com isso, atingir o máximo de pessoas possível. Por isso a decisão de cantar em inglês, seria o toque abrangedor, que daria o potencial de atingir o maior número de pessoas possível.
 

Nesse tempo que vocês estão juntos , qual o melhor show que já fizeram?

Nosso primeiro show, na Lona Cultural João Bosco (Vista Alegre) teve uma energia muito bacana, com muitos amigos presentes. O Rock no BF em Mesquita também foi muito bom. A galera participou ativamente da apresentação e fomos muito bem recebidos pelos organizadores e publico.


Como funciona o processo de composição de vocês ? Todos falam inglês?

Todos nós falamos inglês, isso facilita muito a composição e o compreendimento geral. Nesse primeiro EP, nosso baterista, Diogo, ficou responsável pela composição das letras. Todas foram estudadas e todos deram um sugestões para otimizar os conceitos propostos nas letras.

 
Como está andando o EP de vocês ?Como está sendo, (ou foi), o processo de gravação?

O EP está fase final de preparação. Tudo já foi gravado, só estamos esperando para lançar junto com nosso site. O processo demorou um pouco pela procura de alguém para assumir o microfone. Mas isso foi resolvido com a entrada da Paolla.


Ouvi de vocês que a banda lembra uma menina parecida com a Britney Spears, mas quando abre a boca, sai o Max Cavalera de dentro. Já pararam pra pensar no impacto que vocês causam?

É muito engraçado ver a reação das pessoas em relação a isso. Não sabemos definir, mas todos esperam uma coisa completamente diferente. A fisionomia das pessoas muda quando Paolla solta o primeiro grito. É uma mistura de surpresa com animação, é fantástico. Se mostrarmos uma foto da Paolla pra 10 pessoas e perguntarmos o que ela canta, ninguém acertaria, hahahahaha.
 

De acordo com vocês, qual a maior dificuldade das bandas atuais para seguir em frente? O mercado é cruel?

O mercado independente é delicado, mas é a única alternativa para bandas cuja intenção é trazer á tona suas próprias características sonoras. Uma característica evidente na nossa geração musical é aquela sensação de produção em série onde não se encontra nada diferente, nada que surpreenda. De certo modo isso é justificável, pois, antigamente existia o comércio de discos, para vender e lucrar. Hoje, a Internet reduziu muito o lucro da industria, a divulgação em massa de conteúdo intelectual forçou as gravadoras a não perderem tempo em apostas e a maioria tende a seguir a uma suposta fórmula do sucesso. Entretanto, nossa concepção é que, artistas moldados por valores fúteis perdem potencial de satisfação com o próprio trabalho e não é esse nosso foco.
 

A  Internet ajuda ou atrapalha?

Complementando a pergunta anterior, para industria fonográfica a Internet tem um caráter negativo, pela diminuição dos lucros. Em contraponto, para o artista independente a Internet tem um lado extremamente positivo, poi,s mesmo sem muitos recursos é possível gravar músicas, clipes e se tornar conhecido com o uso da rede.


O que vem por aí? O que podemos esperar da banda?

Essa provavelmente é a pergunta mais difícil do questionário, pois na verdade, nem nós sabemos o que pode vir, Hahahaha. Nosso primeiro EP será lançado dia 07/07 e trará 4 músicas. Estamos ansiosos com o fato de como será recebido pelas pessoas. Fora isso, a longo prazo, podemos dizer que nossos ensaios são repletos de surpresas, nossas músicas surgem de riffs improvisados na guitarra, de idéias que estalam em nossas cabeças. Só esperem um som bem sincero com uma forte influência dos anos 90, essa é a base.


Querem deixar uma mensagem para todos que lêem o Blog e aos fãs da banda? Fiquem a vontade.

Obrigado a galera do Seattle Carioca, pelo esse espaço cedido, e obrigado a todos que estão apoiando e acompanhando, desde o início, algo que acreditamos ser a ponta de um grande Iceberg. A revolução está na mente. Nossas atitudes a tornam ativa.






segunda-feira, 2 de julho de 2012

Maduros na Madruga surpreende.


Vou ser sincero: conheço bem a banda Maduros na Madruga , sei da sua proposta , mas confesso que desde que a banda voltou , não acreditava muito no potencial dos caras. Não que eu achasse que a banda era ruim.Apenas achava a banda comum. Os vocais do Felipe Rey são bons , mas as letras dele achavam psicodélicas demais.A banda mesclava revolta com poesia e favela...isso nunca achei muito atraente.A banda voltou a pouco tempo , e fui assistir o show dos caras no Casarti . Esperava o barulho de sempre, as loucuras de sempre , as doidices do Rey no vocal ( que eram muito divertidas ), etc. Quebrei a cara.Quando os caras começaram a tocar eu fiquei impressionado. Um som redondo , gostoso a beça , e o  mais legal... um som "educado". Tudo no volume certinho , sem um tapar o outro , sem nada mais alto que ninguém...Felipe Rey  tá mais carismático ainda , e cantando melhor, a banda tem um comportamento contagiante , e fez todo mundo dançar e cantar.Sinal de puro amadurecimento da galera , que mostrou que a parada que deram , fez bem a todos os integrantes.As vezes , parar e dar um tempo, faz bem.
a música "Negra Ísis" pode-se fácilmente tocar em qualquer rádio. É só você ouvir ( clica aí no nome da banda acima ) e verificar que a mistura Jorge Ben Jor , Farofa Carioca , Seu Jorge e afins . Sucesso certo. Um swing gostoso , uma letra maravilhosa, o arranjo impecável , e as misturas de vocais são excelentes . A banda cresceu , isto é fato. Agora falta os meninos terem cabeça boa cabeça , e não se deixar levar pelas picuínhas que surgem no processo de amadurecimento de cada grupo. E seguir nessa "vibe". Porque o caminho , tá mais do que certo.